sexta-feira, 2 de julho de 2010

Projeto sobre Folclore


Nome do projeto: Dia de Fazer a Diferença com o Folclore (DFDF)




Faixa-etária: Creche e Pré-Escola



Check-list: Na idade pré-escolar, as crianças estão passando por uma mudança em relação ao seu comportamento, pois estão começando a misturar um comportamento anteriormente apenas formado por reflexos (proveniente de quando era bebê), com uma nova fase: a linguagem. Nesta trajetória a criança sente necessidade de fingir ser alguém, de fantasiar situações. Daí surge toda a simbologia refletida nas brincadeiras de faz-de-conta. Elas vivem num mundo imaginário onde são capazes de pensar e agir imitando situações variadas. Com isto, vemos a importância de se trabalhar o Folclore. Pensamos aqui, no Folclore como um grande quebra-cabeça, um grande brinquedo, em que cada peça é fundamental: as danças, as lendas, as brincadeiras, parlenda, as adivinhações, as cantigas, as receitas, os brinquedos, etc. Essas são as peças que formam esse jogo chamado cultura brasileira. Quanto mais se brinca com esse jogo mais se conhece a cultura do nosso país, logo ele não poderia ficar fora do espaço pré-escolar.

Na escola, criança tem de ouvir música de criança. E apenas música de criança, certo? Errado. Algumas delas têm texto fraco, muito óbvio ou com rimas pobres. De acordo com o Referencial Curricular Nacional Educação Infantil, e importante que a percepção musical na pré-escola seja estimulada.



• Planejamento efetivo do projeto:



Objetivos de ensino: Promover o desenvolvimento integral das crianças, dentro de um ambiente com propostas lúdicas e de cunho educativo, pois a cultura de um povo é um bem precioso que deve ser cultivado.

Estimular a reflexão sobre a linguagem musical com base em um repertório significativo.

Ampliar o repertório musical das crianças.



Objetivo geral: Construir conceitos com as crianças sobre o que é folclore através de experiências vivenciadas por elas.

Envolver professores e pais no trabalho musical das crianças.

Desenvolver nos alunos o respeito pelos diferentes repertórios musicais.



Objetivo específico: As crianças se apropriem de conhecimentos da cultura humana como novas formas de brincar, cantar, dançar, falar, etc.

Incentivando a valorização e o respeito pelas diferentes formas de viver de diferentes grupos e pessoas.





• Ações planejadas para envolver:



Professores/ Escola: Professores e funcionários devem estar preparados para lidar com as manifestações culturais das crianças.

Organize um grupo de professores para estudar temas ligados ao folclore e discutir as experiências em sala de aula

Um curso de capacitação sobre o tema é o mais indicado.



Alunos: Selecione músicas que contagiem as crianças pelo ritmo e pela sonoridade da letra. Em momentos de atividades livres, coloque na sala pra que eles ouçam.

Converse sobre as músicas ouvidas ao longo das aulas, perguntando às crianças quais as canções preferidas.

Organize uma votação para estabelecer as favoritas.



Comunidade externa: Faça uma reunião com as famílias para apresentar o projeto. Dessa forma, cada um pode continuar aproveitando a atividade em casa, com a família reunida.



• Possíveis atividades a serem desenvolvidas:



Formação Pessoal e Social: socialização, respeito, valorização do outro, autonomia, iniciativa.

Linguagem Oral e Escrita: diálogo, argumentação, parlenda, trava língua, adivinhações, cantigas, escrita, receita, leitura, lendas, textos informativos.

Natureza e Sociedade: história dos brinquedos e brincadeiras, diferentes formas de cantar, brincar e contar histórias.

Movimento: dança, brincadeiras.

Música: cantigas.

Arte: dramatização de lendas.

Matemática: construção de brinquedos (formas, cores, medidas, receitas).



• Sistema de apresentação/ exposição do projeto:



Grave um CD com dez questões-cinco escolhidas pelas crianças, outras cinco pelos pais. Encaminhe a escrita espontânea dos títulos na ordem em que aparecem na gravação para compor a capa.

CD gravado com as “Dez mais do folclore”, acompanhado de livrinho ilustrado com títulos e letras.

Depois grave um DVD mostrando todo o trabalho realizado durante a semana.



• .Avaliação:



Compare o conhecimento musical da turma antes e depois do projeto didático. O que mudou? As crianças demonstraram maior atenção às características rítmicas? E quando as letras? Verifique, em que medida a leitura e a escrita evoluíram.

A observação das formas de expressão das crianças, de seu envolvimento nas atividades e satisfação nas próprias produções será um instrumento de acompanhamento do trabalho que ajudará na avaliação e no replanejamento da ação educativa.



• Culminância:

Exposição para os pais, do Projeto DFDF, através de fotos, CD, DVD, materiais de pesquisa, materiais coletados e confeccionados pelas crianças e apresentações.

Autor: Jorge de Almeida Lopes Filho

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Faz sentido oferecer textos a estudantes não-alfabetizados?

Canções, poesias e parlendas são úteis para se chegar à incrível mágica de fazer a criança ler sem saber ler. Quando ela decora uma cantiga, pode acompanhar com o dedinho as letras que formam as estrofes. Conhecendo o que está escrito, resta descobrir como isso foi feito. Se o aluno sabe que o título é Atirei o Pau no Gato, ele tenta ler e verificar o que está escrito com base no que sabe sobre as letras e as palavras - sempre acompanhado pelo professor. O leitor eficiente só inicia a leitura depois de observar o texto, sua forma, seu portador (revista, jornal, livro etc.) e as figuras que o acompanham e imaginar o tema. Pense que você nunca viu um jornal em alemão. Mesmo sem saber decifrar as palavras, é possível "ler". Se há uma foto de dois carros batidos, por exemplo, deduz-se que a reportagem é sobre um acidente. Ao mostrar vários gêneros, você permite à criança conhecer os aspectos de cada um e as pistas que trazem sobre o conteúdo. Assim, ela é capaz de antecipar o que virá no texto, contribuindo para a qualidade da leitura.






Fonte: Revista Nova Escola - Março/2003

domingo, 23 de maio de 2010

Inteligência Emocional


Inteligência Emocional
Durante muito tempo nossa cultura, fortemente centrada no conceito de racionalidade, reservou um lugar secundário para a Emoção. Era como se esta fosse uma espécie de prima pobre da Inteligência. Usando uma metáfora poderíamos dizer que, enquanto a Inteligência podia freqüentar a sala de visitas, a Emoção tinha de comer na cozinha.
Em muitos ambientes, especialmente naqueles voltados para atividades profissionais, a tendência a emocionar-se é considerada uma fraqueza. Isso é um erro, uma vez que a emoção está profundamente relacionada à motivação - fator indispensável ao comprometimento com a organização e à produtividade no trabalho.
Felizmente, este final de século veio trazer várias mudanças positivas, principalmente uma tendência de se colocar a tecnologia em seu devido lugar, ou seja, a serviço do homem. Nesse contexto, alguns valores ganharam maior importância, especialmente aqueles que permitem diferenciar os seres humanos de suas criações tecnológicas. E valorizar as emoções é enaltecer uma característica do que é vivo, sente e pensa - ou seja, de todos nós.
Descobriu-se que a capacidade de lidar com as emoções é mais importante para o sucesso na vida do que o Quociente de Inteligência (QI). Tal descoberta foi popularizada através do livro de Daniel Goleman, "Inteligência Emocional", o qual simbolizou o retorno da Emoção à sala de visitas da sociedade, nos termos da metáfora anteriormente utilizada. Podemos novamente falar em emoções no contexto empresarial, assim como valorizá-las na qualidade de instrumentos de crescimento e realização pessoal.
Diante de tais informações, cabe perguntar: se é tão importante saber lidar com as emoções, como fazer para desenvolver essa capacidade?
As referências sobre o assunto dão grande ênfase à importância de se adquirir inteligência emocional durante a infância. Uma delas, muito interessante, procura ensinar-nos estratégias de preparação emocional, como parte da educação de nossos filhos. Ocorre que pode ser extremamente difícil transmitir inteligência emocional quando não a possuímos! Como resolver esse problema? Se não for possível desenvolver a inteligência emocional de um adulto, dificilmente haverá alguém que possa preparar emocionalmente as crianças.

Da Inteligência Emocional à Aprendizagem Emocional
A partir da idéia de Inteligência Emocional, é possível trilhar um caminho para a Aprendizagem Emocional. Essa expressão foi considerada mais adequada do que "Inteligência Emocional", pois o conceito de inteligência refere-se primordialmente a recursos disponíveis na consciência, enquanto o aprendizado a que nos referimos ocorre, principalmente, a nível não consciente, conforme explicamos a seguir.
No livro de John Gottman e Joan De Claire, "Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos", os autores exemplificam uma reação errada dos pais, quando uma criança se perde em uma loja de departamentos. Ao reencontrar a criança, a mãe reage dizendo: "Seu cretino! Estou danada com você, nunca mais te trago ao shopping". Para muitos leitores, ficará perfeitamente claro que a reação da mãe foi totalmente inadequada. No entanto, muitas pessoas poderiam reagir assim, simplesmente por ficarem impossibilitadas de reagir de outra forma. Não basta estar consciente da reação ideal, da atitude correta a ser tomada. É necessário, acima de tudo, que a pessoa seja capaz de se comportar da maneira adequada. E, conforme explica Daniel Goleman, em "Inteligência Emocional", a parte mais primitiva do cérebro dispara comportamentos instintivos antes que a "consciência" possa avaliar a situação e escolher a forma mais conveniente para se agir em cada contexto. Assim sendo, faz-se necessário que o aprendizado emocional ocorra também a nível não consciente, para que possam ser alterados os estados emocionais de um indivíduo.
Para facilitar o contato com a mente não consciente, a Aprendizagem Emocional utiliza técnicas inspiradas na Imaginação Ativa de Jung, na Meditação dos Guias Interiores de Steinbrecher, na Hipnose Ericksoniana e em modelos e técnicas da Programação Neurolingüística. Através desses procedimentos, o praticante virá a desenvolver uma comunicação cada vez mais intensa com os seus recursos inconscientes, o que resultará em um domínio cada vez maior de seus estados emocionais.

Aprendizagem Emocional e Crescimento Pessoal
Ao longo da História, o homem ocidental sempre buscou formas ativas para alcançar contato com o seu inconsciente.
O oriental, por outro lado, manifestou preferência pela observação passiva e pela meditação desprovida de conteúdo - o esvaziamento da mente.
Nesse cenário, a Aprendizagem Emocional escolhe o estilo ativo ocidental, incorporando poderosas técnicas de mudança psicológica provenientes das terapias breves, associadas à utilização de linguagem hipnótica, oferecendo ao praticante um caminho seguro e gratificante para a utilização crescente dos ilimitados recursos da mente inconsciente.

As Origens da Aprendizagem Emocional
Para facilitar o contato com a mente não consciente, a Aprendizagem Emocional utiliza técnicas inspiradas na Imaginação Ativa de Jung, na Meditação dos Guias Interiores de Steinbrecher, na Hipnose Ericksoniana e em modelos e técnicas da Programação Neurolingüística.
A PNL oferece muitos recursos que permitem lidar com estados emocionais. Podem ser lembrados, por exemplo, Leslie Cameron-Bandler em "O Refém Emocional", trabalho no qual são oferecidos métodos para identificar, classificar e mesmo modificar estados emocionais. Uma parte relevante do trabalho é, sem dúvida, o tratamento dado às emoções como mensagens provenientes do inconsciente. Por outro lado, a Transformação Essencial ("Core Transformation") - técnica desenvolvida por Connirae Andreas - ajuda o praticante a alcançar seus estados mais profundos, através do que poderíamos chamar uma "ressignificação em camadas", apoiada na conhecida pressuposição da intenção positiva. Anthony Robbins também aborda as emoções, de forma simples e correta, em "Desperte o Gigante Interior". Todas essas idéias são aproveitadas na Aprendizagem Emocional.
Através dos procedimentos da Aprendizagem Emocional, o praticante desenvolve uma comunicação cada vez mais intensa com os seus recursos inconscientes, o que resulta em um domínio cada vez maior de seus estados emocionais.
                                        
                                              Um Processo Contínuo e Eficaz
Na Aprendizagem Emocional, não descartamos a idéia de que um procedimento executado uma única vez possa produzir resultados permanentes. Todavia, entendemos que um processo contínuo é o meio mais adequado para lidar com a complexidade dinâmica do ser humano. Além disso, a utilização de técnicas de mudança rápida deve garantir que os resultados almejados sejam alcançados dentro de um período de tempo razoável, medido em semanas ou meses e não em muitos anos.
A Aprendizagem Emocional utiliza formatos já testados em outras disciplinas, além de padrões de linguagem usados pela hipnose. Isso coloca o praticante em um estado favorável à descoberta e ao aprendizado de novas formas de lidar com suas emoções. É um processo contínuo, como a terapia tradicional, e que utiliza poderosos instrumentos de mudança, como fazem as terapias breves. Nesse sentido, oferece ao praticante "o melhor de dois mundos".
Em última instância, a Aprendizagem Emocional trata da capacidade de identificar, selecionar, transformar e utilizar as emoções. Através de suas técnicas, o praticante torna-se gradativamente capaz de escolher o estado emocional adequado a cada momento ou contexto, usando suas emoções a seu favor - isto é, como poderosos recursos organizadores do seu comportamento.

Jogo de Matemática! (vai e vem)

Trabalhando o mapa do Brasil (envolvendo o dia das mães)











quinta-feira, 18 de março de 2010

Atividades com números e horas !!!

Para trabalhar com os números e noções de tempo preparei uma aula bem animada, com música, dança e brincadeiras. Tudo começou com a música da Dança das Caveiras, mais conhecida como...





Tumbalacatumba

refrão


Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta

todos

Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta

Quando relógio bate a uma, todas as caveiras saem da tumba;
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Quando o relógio bate as duas, todas as caveiras pintam as unhas;
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Quando o relógio bate as três, todas as caveiras imitam chinês;
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Quando o relógio bate as quatro, todas as caveiras tiram retrato;
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Quando o relógio bate as cinco, todas as caveiras apertam os cintos;
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Quando relógio bate as seis, todas as caveiras jogam xadrez;
Tumbalacatumba tumba ta (sua vez )
Tumbalacatumba tumba ta (agora é sua vez, agora é vocês)
Quando o relógio bate as sete, todas as caveiras imitam a Ivete
Tumbalacatumba tumba tá (uououououo)
Tumbalacatumba tumba tá (uououououo)
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate as oito, todas as caveiras comem biscoito;
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate as nove, todas as caveiras vestem o short;
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Quando o relógio bate as dez, todas as caveiras comem pastéis;
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Quando o relógio bate as onze, todas as caveiras se escondem;
Tumbalacatumba tumba ta
Tumbalacatumba tumba ta
Quando o relógio bate as doze, todas as caveiras voltam pra tumba;
Tumbalacatumba tumba ta, tumbalacatumba tumba ta....


::Algumas atividades realizadas::




 Ler a letra da música e identificar os numerais escritos por extenso (um, dois, três,...)
 Confecção do relógio em EVA (veja a dica de como fazer aqui)
 Representar e desenhar o relógio marcando: uma hora, duas horas, ...
 Identificar que ações realizamos em determinados horários: manhã, tarde e noite.
 Construir o cartaz das rotinas da turma com reloginhos: horário de entrada, merenda, recreio, educação física,...