segunda-feira, 9 de abril de 2012

Reflexões sobre a chupeta



Objetivos
- Estimular a autonomia da turma, favorecendo um processo tranquilo de abandono da chupeta e respeitando o ritmo e a necessidade de cada um.
- Promover um diálogo com as famílias, favorecendo ações em conjunto com a creche.

Conteúdos
- Cuidados.
- Identidade e autonomia.

Faixa etária
2 a 3 anos.

Tempo estimado
O ano todo.

Material necessário
Outros objetos de apego que não a chupeta, como cobertores e brinquedos, de acordo com a anuência da família.
FlexibilizaçãoPara crianças com deficiência intelectualO grande desafio, ao trabalhar com crianças com deficiência intelectual é mostrar que é possível fazê-las pensar para além da 'concretude' dos objetos. Esses pequenos tendem a apegar-se mais a objetos como a chupeta. Por isso, é importante não oferecer a chupeta diante de qualquer sinal de desconforto da criança e conduzi-la, aos poucos, a deixar o objeto, da mesma forma que as outras crianças do grupo - desde que respeitado o tempo de aprendizagem e as conquistas de cada criança. As conversas com a família e a socialização na creche também contribuem nesse processo.

Desenvolvimento
Questionamento
Busque compreender o significado da chupeta na vida dos pequenos. Para tanto, reflita sobre as seguintes questões:
- Por que bebês e crianças pequenas geralmente chegam à creche com ela na boca?
- Por que para algumas ela é importante na hora do sono? E quando acordam também?
- Por que muitas delas param de chorar imediatamente quando esse objeto lhes é entregue?
- Em quais momentos as crianças costumam deixá-lo de lado?

Interação com as crianças
Ao entender que a chupeta é um objeto de apego e fundamental para a adaptação na creche, busque os momentos mais adequados para sugerir aos pequenos que ela não seja usada, como durante as refeições, e na hora do parque e das atividades, explicando que ela atrapalha os movimentos e a fala. Vale também planejar atividades divertidas, como a manipulação de massas e tintas, e sempre oferecer um aconchego especial, como o colo ou uma canção, para quem se mostrar mais sensível.

Interação com a família
Converse com os pais para saber em que situações os pequenos costumam usar a chupeta em casa (e se usam). Informe-os também sobre a postura adotada na creche de sugerir que o objeto saia de cena em alguns momentos - como as refeições e as atividades - e proponha que façam o mesmo em casa, reforçando que o objetivo maior não é abandonar a chupeta, mas promover a autonomia da criança em vários aspectos gradualmente.

Solidariedade
Quando o combinado é não usar a chupeta, algumas crianças podem não lidar bem com o fato, mesmo com você oferecendo atenção e outros objetos de apego. Nesses casos de resistência, devolva a chupeta para que elas não se sintam desamparadas.

Desapego
Os objetos de apego podem ser usados para ajudar nos momentos críticos, mas, com o tempo e a progressiva integração das crianças ao grupo, você deve lembrá-las de que podem ficar sem a chupeta durante um período.

Avaliação
Mesmo que influenciado pelas experiências de socialização que os pequenos viverão na creche, o sucesso em deixar a chupeta é uma conquista pessoal, que está relacionada ao crescimento individual. Então, quando algum deles conseguir passar muito tempo sem o objeto por perto, parabenize-o. Sempre que possível, chame a atenção também para as coisas que as crianças estão conseguindo fazer sem ajuda e comente o desempenho delas em outras atividades, como desenhos e pinturas, demonstrando o quanto estão crescidas e independentes.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/reflexoes-chupeta-creche-educacao-infantil-555247.shtml

Música será conteúdo obrigatório na Educação Básica



Muito além de formar músicos profissionais ou especialistas na área, a Educação Musical auxilia no desenvolvimento cultural e psicomotor, estimula o contato com diferentes linguagens, contribui para a sociabilidade e democratiza o acesso à arte. Por isso, a partir de 2012, a Música será conteúdo obrigatório em toda Educação Básica. É o que determina a Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008.

Embora ainda não se saiba se os conteúdos serão trabalhados em uma disciplina específica ou nas aulas de Artes, com professores polivalentes, as escolas devem adaptar seus currículos até o início do ano letivo de 2012. Tocar, ouvir, criar e entender sobre a História da Música são pontos fundamentais de ensino. Para a professora do Departamento de Música da Universidade de São Paulo, Teca Alencar de Brito, contudo, os currículos não devem ser engessados. "Não se pode ensinar Música a partir de uma visão utilitarista. Estamos falando de arte. É preciso explorar as sensibilidades", afirma a especialista, criadora da Teca Oficina de Música.

Outro ponto nebuloso da nova legislação diz respeito a não obrigatoriedade da graduação em Música para ministrar as aulas. O artigo da lei que previa a formação específica na área foi vetado pelo Ministério da Educação sob alegação de que, no Brasil, existem diversos profissionais atuantes na área sem formação acadêmica. A discussão, agora, está a cargo da Fundação Nacional de Artes (Funarte) que, a partir de um protocolo de parceria firmado entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação, está organizando encontros regionais com acadêmicos, especialistas, Secretarias de Educação e Associações de Estudos Musicais para realizar uma espécie de mapeamento do ensino de Música nos estados brasileiros.

Do primeiro encontro, realizado no Rio de Janeiro, formaram-se dois grupos de trabalho. Um que deve propor nortes para as questões curriculares e outro, formado por representantes das universidades, responsável por articular propostas de ampliação das licenciaturas em Música e demais cursos de formação continuada na área, inclusive, os ministrados a distância. Os objetivos são elaborar uma nova proposta de regulamentação da Lei nº 11.769, assim como um manual aplicativo destas determinações, que auxiliem os gestores escolares e educadores da área de Música.

Apesar das indefinições, desde 2002, os cursos de graduação em Música superaram em número os cursos de graduação em Artes Visuais. Atualmente, são cerca de 70 cursos de licenciatura em Música em todo o país. Para Teca Alencar, o processo de adaptação das escolas e de formação dos educadores será lento, mas o primeiro passo, o da mobilização para que as escolas se organizem, já foi dado. "A discussão sobre o ensino de Música já é um avanço. Os cursos de graduação, especialização e formação continuada estão crescendo. Há profissionais preocupados em desenvolver materiais didáticos para ensinar Música. Isso é muito importante", diz.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/legislacao/musica-sera-conteudo-obrigatorio-educacao-basica-541248.shtml

Professor, merece repeito !!

Bullying na Educação Infantil. É possível?



Sim, se houver a intenção de ferir ou humilhar o colega repetidas vezes. Entre as crianças menores, é comum que as brigas estejam relacionadas às disputas de território, de posse ou de atenção - o que não caracteriza o bullying. No entanto, por exemplo, se uma criança apresentar alguma particularidade, como não conseguir segurar o xixi, e os colegas a segregarem por isso ou darem apelidos para ofendê-la constantemente, trata-se de um caso de bullying.
"Há estudos na Psicologia que afirmam que, por volta dos dois anos de idade, há uma primeira tomada de consciência de 'quem eu sou', separada de outros objetos, como a mãe.
E perto dos 3 anos, as crianças começam a se identificar como um indivíduo diferente do outro, sendo possível que uma criança seja alvo ou vítima de bullying. Essa conduta, porém, será mais frequentes num momento em que houver uma maior relação entre pares, mais cotidiana e estabelecida com os outros'', explica Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral", da Universidade de Franca (Unifran).

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-educacao-infantil-610552.shtml

O que é bullying? Confira a definição



Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Relatório sobre Emília Ferreiro.



   Quem adotou e tornou conhecida a expressão construtivismo foi uma aluna e colaboradora de Piaget, a psicóloga Emília Ferreiro. Nascida na Argentina em 1936. Partindo da teoria do mestre, ela pesquisou a fundo e especificamente o processo intelectual pelo qual as crianças aprendem a ler e a escrever, batizando de construtivismo sua própria teoria.
   Emília constatou que a criança aprende segundo sua própria lógica e segue essa lógica até mesmo quando ela se choca com a lógica do método de alfabetização. As crianças não aprendem do jeito que são ensinadas. Constatando uma seqüência lógica básica na faixa de 4 a 6 anos. Na primeira fase, a pré-silábica a criança não consegue relacionar as letras com os sons (pode escrever Marcelo como MMMM ou AAAAA), na silábica, já interpreta a letra a sua maneira (Marcelo pode se MCO), já na fase silábico-alfabética, mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas silabas, por fim na ultima fase a alfabética passa a dominar plenamente o valor das letras e silabas. O papel do professor no construtivismo é que em vez de dar a matéria numa aula meramente expositiva, o professor organize o trabalho de modo que o aluno seja o co-piloto, despertando no aluno um senso de autonomia, onde uma escrita espontânea faz com que ele possa participar ativamente e aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire fazendo com que o erro seja um trampolim na rota da aprendizagem. Porem tem que lembrar sempre que o construtivismo não e método e sim teoria, pois método possui regras e teorias não.

PSICOGÊNESE DA LINGUA ESCRITA

NÍVEL
CONCEITO
EXEMPLO


Pré-silábico
 indiferenciado

As crianças não registram traços no papel;

Não se apropria da escrita convencional;

Baixa diferenciação existente entre a grafia de uma palavra e outra.
Maria


Pré-silábico
 diferenciado

Tentativa sistemática de criar diferenciações entre os grafismos produzidos;

Utiliza os grafemas sem relação com os fonemas.


AODI (fantoche)



Silábico

Estabelece relações entre o contexto sonoro da linguagem e o contexto gráfico;

Atribui cada letra ou marca escrita o registro de uma silaba falada.


KXRO (cachorro)

Silábico-alfabético

Utiliza hipótese silábica e alfabética da escrita;

Existência de acréscimo de letras ao invés de omissão.

              BNC (boneca)


Alfabético

Realiza sistematicamente uma análise sonora dos

Fonemas das palavras;
Podendo não ser ortográfico.

CÂU (chão)
URSO




Filme - Somos todos diferentes.


Somos todos diferentes !

   A influência dos pais no desenvolvimento da criança é incontestável, já que há tempos vem sendo objeto de discussões, estudos e teorias. Fato que não acontecia no filme, pois percebi que o pai era um pouco ausente nos assuntos escolares do filho achando falta de disciplina e trata o filho com muita rudez e falta de sensibilidade, já a mãe ate tentava ajudar o filho nos exercícios de casa, mas não tinha um contato maior com a escola para saber o motivo de seu filho ter aquele comportamento.

 Mas o que podemos dizer do papel do professor? 

   O professor exerce função não menos importante do que a dos pais no desenvolvimento da criança. A criança vai lentamente lutando pela liberdade de sua consciência individual desde a infância e, nesta luta, a escola exerce um papel fundamental por ser o primeiro ambiente que a criança encontra fora da família.  Neste ambiente é inevitável que os companheiros substituam os irmãos, o professor o pai, a professora a mãe. O professor deverá estar consciente deste papel e da sua importância.  Deverá entender que sua tarefa não é apenas inserir na cabeça das crianças um número crescente de ensinamentos e sim, antes de tudo, exercer certa influência sobre a personalidade, como um todo. No filme o professor percebe que existe algo errado e começa a analisar melhor o aluno, onde ele percebe o fato era a dislexia, claro que para ter um resultado comprovado precisa mais do que um simples caderno, caso que acontece no filme. A atuação do professor sobre a criança é, em alguns casos, mais importante do que as atividades curriculares. Visto desta maneira, o professor é a ponte mais importante da passagem do mundo infantil para o mundo adulto, pois junto com os pais, os professores são responsáveis pelo encorajamento ao crescimento e independência das crianças. A tarefa é difícil. Por isso o professor deve estar preparado psicologicamente para exercer plenamente suas funções com responsabilidade e harmonia. E incontestável que o professor e um papel muito importante para seu aluno mais ele não tem a obrigação de fazer tudo, por isso a escola deve ter um psicólogo, uma coordenação efetiva com pedagogo, orientador escolar, orientador pedagógico, uma equipe. Pois o professor já tem uma função, e ser for atribuído para ele também fazer esses papeis onde entra esses profissionais?

   O certo seria o professor e a equipe trabalharem juntos. Uma coisa que observei no filme e que a escola não tinha uma equipe para o professor apoiar por isso ele se colocou na frente de tudo e de todos para ajudar esse aluno que já estava sem vontade de viver, ele fez mais do que o seu trabalho, pois não só ajudou a criança como ele transformou a escola toda. O tema dislexia, com o qual a maioria das escolas tem dificuldade de lidar, deveria estar mais presente na educação, já que inúmeras crianças são discriminadas por falta de conhecimento tanto de pais, quanto de professores e outros profissionais de ensino. Um fato que muito se discute hoje em dia e a falta de participação da família no âmbito escolar, coisa que deveria acontecer sempre, pois o sucesso escolar do aluno também tem parte da família e não apenas da escola. Com lirismo e poesia, nas imagens e nas músicas, que dão encanto e magia à narrativa, o filme nos emociona e nos coloca diante da questão: – por que a sociedade tem tanta dificuldade de lidar com as diferenças e a tendência de valorizar só quem está dentro dos padrões estabelecidos?
Autor: Jorge de Almeida Lopes Filho



A Raposa e a Cegonha




   Os textos literários são passiveis de diversas e variadas leituras. Que interpretação poderíamos fazer deste texto e de que modo, pensando o contexto pedagógico, ele deve ser utilizado em sala de aula.

      A fábula apresenta um conteúdo didático que leva valores éticos, políticos, religiosos ou sociais. Este conteúdo pode vir organizado de modo a focar o discurso moralista – mais comum nas fábulas em prosa, clássicas. Neste caso, o desfecho é, em geral, surpreendente, humorístico ou impactante. Quando os alunos aprendem o enredo, junto vem também à forma, a linguagem que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. A reescrita é a produção de mais uma versão, e não a reprodução idêntica. O que queremos desenvolver não é a memória, mas a capacidade de produzir um texto em linguagem escrita. Ao realizar um reconto, os alunos recuperam os acontecimentos da narrativa, utilizando, frequentemente, elementos da linguagem que se usa para escrever, pois ao reescrever uma história, um conto, uma fábula os alunos precisam coordenar uma série de tarefas: eles precisam recuperar os acontecimentos, utilizar a linguagem que se escreve organizar junto com os colegas o que querem escrever, controlar o que já foi escrito e o que falta escrever. Ao realizar essas tarefas, os alunos estarão aprendendo sobre o processo de composição de um texto escrito. E para finalizar podemos fazer uma dramatização da reescrita feita pelos alunos, ou um teatro de fantoche, dedoche, painel, livrão da nova história, etc.

E o mais importante e sempre mostrando o que a fábula ou a história que mostrar, ou seja, a moral da história para que os alunos possam entender o significado da mesma e que não seja apenas mais uma história contada pelo professor. 

 Autor: Jorge de Almeida Lopes Filho

AIDS

 

O que é AIDS?--A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.

Formas de Contágio--A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são: transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.

Tratamento--Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?--O vírus da AIDS é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.

Você sabia?--Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Fique sabendo mais:- - www.aids.ogr.br / www.worldsite.com.br/cazuza / www.ensino.net

O que todos os educadores deveriam saber.

 Para compreender que:
  • Para aprender, a criança passa por um processo que não tem a lógica do conhecimento final, como é visto pelos adultos. Nenhum conceito nasce com o sujeito ou é importado de fora, mas precisa ser construído.
  • Todas as crianças sabem muitas coisas, só que umas sabem coisas diferentes das outras.
  • Ter pouca informação sobre a escrita não significa ter pouca informação sobre os conteúdos.
  • As hipóteses de escrita não significam erro e sim a forma como a criança expressa seu entendimento sobre a escrita num dado momento.
  • A interação de crianças com hipótese diferentes, em situações de leitura/escrita, é importante porque favorece a troca de informações e porque uma pode contribuir para o conhecimento da outra.
  • As hipóteses de escrita revelam o conhecimento da criança num determinado momento: não são perenes e transformam-se a medida que a criança reflete sobre as características e o funcionamento da escrita convencional.
  • As hipóteses de escrita são construídas e transformadas a partir do universo de informação disponível para as crianças e das situações didáticas de que participa.

(Rosana Aparecida Dutoit)

Mr. Holland Adorável Professor. Conflitos e Feedback !

Conflitos e Feedback no filme Mr. Holland Adorável Professor.

Conflito



  • O professor não se sente bem dando aula afinal de contas vai lecionar para que possa ter tempo para compor, que é o seu grande sonho, e, além disso, juntar dinheiro para construir uma poupança que possa ser base de sua sobrevivência no futuro enquanto compõe. Os planos começam a dar errados quando o personagem central entra em desordem com os alunos, pois se mostram pouco interessados.
(Ele administra o conflito em que tinha com os alunos)

  • E quando a sua mulher revela que está grávida, o único filho nasce com surdez aumentando a dificuldade familiar. Este compositor não aceita a surdez do filho, isola-se da família e mergulha na tristeza. Anos mais tarde repensa a sua vida e decide mudar o seu rumo. Organiza um concerto para surdos e com o filho novamente ao seu lado, divide com ele o amor pela música. Percebe que esta não lhe está vedada apesar de ele ser surdo.

(Uma mesma situação e dois pontos de vista podem gerar ou não um conflito)


  • O professor no filme percebeu que não podia mudar tudo, mas podia mudar alguma coisa. Começou a lidar com reforços apropriados, ou seja, aqueles que faziam parte da vida dos seus alunos. A música de seu tempo, seus interesses em tocar determinados instrumentos e não outros.
(Com isso o professor se tornou flexível e ate evitou um conflito)

                                                            Feedback


  • Quando diz para uma das alunas, que está apresentando dificuldades no aprendizado: "Você deve parar... por hoje!", ou seja, no dia seguinte tudo recomeçaria com esforço redobrado.

(O professor fez um feedback positivo construtivista pois o professor da uma dica boa e a estimulando para que ela melhora-se)

  • No momento em que o professor reata relações de carinho e compreensão com o filho. A escola muda sensivelmente no decorrer do filme com a influência de causas históricas e por influência dos professores inclusive a do personagem central.  A disciplina de música que era deixada em segundo plano pelos alunos da escola passou a ser vista com bons olhos pelo mesmo devido ás aulas do personagem central.

(Ocorre um feedback positivo construtiva, pois a escola e os alunos mudam pra melhor)

Autor: Jorge de Almeida Lopes Filho

Síndrome de Down !

   Resolvi colocar este tema no meu blog, pois como tenho uma aluna com esta síndrome, pensei que muitos educadores podem estar passando pela mesma experiência maravilhosa que é de educar uma criança com Down. Esta apenas um pouco de muitas coisas que devemos saber quem se interessar e quiser saber um pouco mais e só entrar no site do Instituto Meta Social e esclarecer as duvidas.    


    O dia 21 de março é uma data importante: é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Será que você tem algum amigo com Síndrome de Down? Já parou para pensar no que é isso?
A Síndrome de Down é um acontecimento genético natural e universal. Isso quer dizer que a síndrome não é resultado da ação ou do descuido de mães ou pais, como muitos pensam. E nem é uma doença. Ela é causada por um erro na divisão das células durante a formação do bebê (ainda feto). Só para você ter uma idéia, de cada 700 bebês que nascem, UM tem Síndrome de Down. Por isso, qualquer mulher, independente da raça ou classe social pode ter um bebê Down. Até hoje, a ciência ainda não descobriu os motivos que provocam essa alteração genética, portanto não há como evitar.

Genética
Você já deve ter ouvido falar que todas as características de uma pessoa - a cor da pele, dos olhos, o tipo e cor dos cabelos, a altura e tudo mais – são herdados (transmitidas) dos pais, certo? Como? Por meio dos genes. São os genes, presentes nos cromossomos, que carregam tudo o que somos. Cromossomos são pedacinhos do núcleo das células que contém as características que cada um de nós herda do pai e da mãe.
Mas mesmo sabendo que existem semelhanças entre as pessoas com Down, não há exames que determinem, no nascimento, como a pessoa (criança, depois adolescente e adulto) vai evoluir durante a sua vida. Mas hoje, com as descobertas da medicina, sabe-se que para a criança down desenvolver todo seu potencial é importante que, desde cedo, seja amada e estimulada pelos pais, irmãos e profissionais habilitados.
A alteração genética das crianças com Down faz com que todas elas sejam muito parecidas e tenham as seguintes características:
1 - hipotonia (flacidez muscular, o bebê é mais molinho);
2 - comprometimento intelectual (a pessoa aprende mais devagar);
3 - aparência física (uma das características físicas são os olhinhos puxados).

Aceitar as diferenças
Atualmente, a Síndrome de Down é mais conhecida, o que permite mais qualidade de vida, melhores chances e desenvolvimento para os portadores. Mas, infelizmente, esse avanço ainda não foi suficiente para acabar com um dos principais obstáculos que as pessoas com Down enfrentam: o preconceito.

O fim da exclusão
Já houve várias novelas e filmes que mostraram que os portadores da síndrome podem ter uma vida normal, embora necessitem de cuidados. Há alguns anos, a novela "Páginas da Vida" mostrou a menina Clara, uma criança com Síndrome de Down. Até alguns anos atrás, poucos sabiam que quem possui a síndrome é capaz de trabalhar e até de atuar como fez a atriz mirim Joana Mocarzel, que representou a Clara.
Sabia que existem ações para diminuir a exclusão social da pessoa com Down? Confira quais são:
- a transmissão das informações corretas sobre o que é a síndrome;
- o convívio social;
- a garantia de espaço para participar de programas voltados ao lazer, à recreação, ao turismo e à cultura;
- capacitação de profissionais de Recursos Humanos para avaliar adequadamente pessoas com Síndrome de Down, entre outras.

A data
O dia 21 de março foi escolhido pela associação "Down Syndrome International" para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down em referência ao erro genético que a provoca. Todo mundo tem 23 pares de cromossomos. Quem tem Down tem três cromossomos no par de número 21 (daí a data 21/03).

Fonte: Instituto Meta Social