quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Raposa e a Cegonha




   Os textos literários são passiveis de diversas e variadas leituras. Que interpretação poderíamos fazer deste texto e de que modo, pensando o contexto pedagógico, ele deve ser utilizado em sala de aula.

      A fábula apresenta um conteúdo didático que leva valores éticos, políticos, religiosos ou sociais. Este conteúdo pode vir organizado de modo a focar o discurso moralista – mais comum nas fábulas em prosa, clássicas. Neste caso, o desfecho é, em geral, surpreendente, humorístico ou impactante. Quando os alunos aprendem o enredo, junto vem também à forma, a linguagem que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. A reescrita é a produção de mais uma versão, e não a reprodução idêntica. O que queremos desenvolver não é a memória, mas a capacidade de produzir um texto em linguagem escrita. Ao realizar um reconto, os alunos recuperam os acontecimentos da narrativa, utilizando, frequentemente, elementos da linguagem que se usa para escrever, pois ao reescrever uma história, um conto, uma fábula os alunos precisam coordenar uma série de tarefas: eles precisam recuperar os acontecimentos, utilizar a linguagem que se escreve organizar junto com os colegas o que querem escrever, controlar o que já foi escrito e o que falta escrever. Ao realizar essas tarefas, os alunos estarão aprendendo sobre o processo de composição de um texto escrito. E para finalizar podemos fazer uma dramatização da reescrita feita pelos alunos, ou um teatro de fantoche, dedoche, painel, livrão da nova história, etc.

E o mais importante e sempre mostrando o que a fábula ou a história que mostrar, ou seja, a moral da história para que os alunos possam entender o significado da mesma e que não seja apenas mais uma história contada pelo professor. 

 Autor: Jorge de Almeida Lopes Filho

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